Silvio Mendes defende revisão de projeto para construção do porto
Um grupo de empresários e produtores rurais piauienses capitaneado por Rufino Damásio, proprietário do Grupo R. Damásio e apoiado pelo presidente da Fecomércio, Valdeci Cavalcanti, visitou o Porto de Pecém, no Ceará e as obras do Porto de Luís Correia. A viagem foi sugerida por Damásio e organizada pelo pré-candidato a governador do Piauí, Sílvio Mendes.
Coube ao tucano convidar cerca de 40 nomes, entre eles, os senadores Heráclito Fortes(DEM) e Mão Santa(PSC), além do presidente da Câmara de Teresina, Renato Berger (PSDB), e do vereador Chico Wilson (PSDB).
Após a visita ao porto do Pecém, o grupo dirigiu-se em um ônibus para o Porto de Luís Correia. Entre as inúmeras constatações, a mais óbvia: há ainda muito para que o Porto passe a funcionar, tal qual o Porto cearense, que foi construído em seis anos - iniciado em 1996 e findado em 2002.
A simples constatação, à olhos vistos, baseasse no fato de que para o pleno funcionamento de um Porto é necessária a conclusão de três etapas: obras on shore (obras na área retroportuária); obras de infra-estrutura e obras off shore (obras marítimas). No Piauí, elas patinam, embora a propaganda oficial diga que não.
Durante a vista ao Porto de Luís Correia, o engenheiro responsável pela construção do cais - única parte do Porto que pode ser inaugurada final do ano, segundo ele, o que é pouco para que entre em operação -, Heitor Gil, chegou a ser indagado pelo senador Heráclito Fortes sobre a finalidade do Porto do Piauí, e deixou claro que ainda não haviam estabelecido uma finalidade. É que para todo Porto, existem pelo menos 14 finalidades.
O piauiense ainda não sabe a sua vocação. Essa declaração, dada pelo engenheiro, durante a exposição para os senadores Heráclito Fortes e Mão Santa, depois foi negada, o que é compreensível. “Todo mundo sabe a finalidade de um porto”, saiu pela tangente o engenheiro. Mas o Piauí não.