Empresa investigada pela Polícia Federal atua em obras no Piauí
No total foram cumpridos 27 mandados de prisão na Operação Mão Dupla. Um relatório da CGU (Controladoria-geral da União) aponta que houve desvio de recursos públicos destinados a construção e recuperação de estradas, inclusive de obras do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento).
Segundo informações da CGU e MPF, a Delta Construções foi a empresa privada que mais recebeu recursos do Tesouro no segundo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Deu prejuízo de pelo menos R$ 3,6 milhões em apenas três contratos com o Dnit. É o que aponta um relatório da CGU.
De acordo com a CGU, os prejuízos foram calculados em contratos que somam R$ 85 milhões: construção de uma ponte na BR-304 e melhorias na BR-116 e na BR-020, que liga Picos (PI) a Tauá (CE). As obras, que fazem parte do PAC, ainda estão em andamento e não foram completamente pagas.
A Construtora Delta está fazendo a obra da PI-457 no trecho de Caridade a Curral Novo no valor original de R$ 5,9 milhões que depois foi aditivado e chegou a R$ 12,96 milhões. O contrato é em convenio com o BNDES. O outro trecho é de Simões a Caridade, na PI-458, no valor de R$ 7,04 milhões. O contrato também é conveniado com o BNDES.
Os técnicos apontaram que há indícios de superfaturamento, uso de material em quantidade abaixo do contratado, obras pagas e não executadas e uso de estrutura do Dnit para realizar os projetos pagos pelo órgão.
No caso da ponte da BR-304, sobre o rio Jaguaribe, a falta de execução de um serviço está pondo "em risco a estabilidade da construção".
A Delta é a empresa que mais recebeu recursos do Tesouro nos últimos três anos do governo Lula. Este ano, está em segundo lugar com R$ 381,4 milhões, segundo dados da CGU. Nos sete anos e meio de gestão, a empresa --que até a década passada era uma pequena construtora-- já recebeu cerca de R$ 2,4 bilhões de recursos federais. A maior parte de dinheiro vem do Dnit.
Seu crescimento na gestão Lula se deu principalmente após ela ter sido a maior beneficiada por contratos emergenciais (sem licitação) na Operação Tapa-Buraco pelo Dnit em 2006. Entre 2004 e 2006, a empresa fez várias doações de campanha a candidatos do PT e do PMDB.
Não há investigação por parte da PF nas obras do Piauí.Sobre as invesgigações no Ceará, a empreiteira preferiu não se manifestar até reunir mais informações sobre a investigação. A reportagem tem informações do jornal Folha de São Paulo.
Segundo informações da CGU e MPF, a Delta Construções foi a empresa privada que mais recebeu recursos do Tesouro no segundo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Deu prejuízo de pelo menos R$ 3,6 milhões em apenas três contratos com o Dnit. É o que aponta um relatório da CGU.
De acordo com a CGU, os prejuízos foram calculados em contratos que somam R$ 85 milhões: construção de uma ponte na BR-304 e melhorias na BR-116 e na BR-020, que liga Picos (PI) a Tauá (CE). As obras, que fazem parte do PAC, ainda estão em andamento e não foram completamente pagas.
Os técnicos apontaram que há indícios de superfaturamento, uso de material em quantidade abaixo do contratado, obras pagas e não executadas e uso de estrutura do Dnit para realizar os projetos pagos pelo órgão.
No caso da ponte da BR-304, sobre o rio Jaguaribe, a falta de execução de um serviço está pondo "em risco a estabilidade da construção".
A Delta é a empresa que mais recebeu recursos do Tesouro nos últimos três anos do governo Lula. Este ano, está em segundo lugar com R$ 381,4 milhões, segundo dados da CGU. Nos sete anos e meio de gestão, a empresa --que até a década passada era uma pequena construtora-- já recebeu cerca de R$ 2,4 bilhões de recursos federais. A maior parte de dinheiro vem do Dnit.
Seu crescimento na gestão Lula se deu principalmente após ela ter sido a maior beneficiada por contratos emergenciais (sem licitação) na Operação Tapa-Buraco pelo Dnit em 2006. Entre 2004 e 2006, a empresa fez várias doações de campanha a candidatos do PT e do PMDB.
Não há investigação por parte da PF nas obras do Piauí.Sobre as invesgigações no Ceará, a empreiteira preferiu não se manifestar até reunir mais informações sobre a investigação. A reportagem tem informações do jornal Folha de São Paulo.
Fonte: Diário do Povo