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quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Automóvel é o terceiro bem mais comprado em dezembro

Automóvel é o terceiro bem mais comprado em dezembro
O automóvel será o terceiro produto mais adquirido pelos consumidores teresinenses nas compras de Natal até o fim deste ano, segundo revelou a pesquisa “Confiança e Intenção de Compra do Consumidor de Teresina”, realizada pelo Instituto Fecomércio de Pesquisa e Desenvolvimento, órgão ligado à Fecomércio do Piauí, em parceria com o Banco do Nordeste do Brasil.


A aquisição de automóvel nas compras de fim de ano está nos planos de 15,6% dos entrevistados, atrás apenas de roupas (33%) e calçados (26,7%). Os homens são os maiores clientes desse bem. Entre eles, o automóvel ocupa o segundo lugar, com 21,1% da preferência das compras em dezembro, índice bem próximo do vestuário (25,3%) e deixando para trás calçados (17,4%). No público feminino, apenas 11% intencionam adquirir carro em dezembro, bem longe das roupas (39,7%) e calçados (34,7%).

A procura dos teresinenses por esse produto tem uma razão de ser. É que, em dezembro, como as  concessionárias querem esvaziar os estoques, para evitar começar o ano seguinte com carros do ano anterior, os preços dos veículos caem e o consumidor ainda leva de brinde o IPVA pago, que varia de R$
250,00 a R$ 600, dependendo do valor do automóvel.

“As lojas também fazem promoções, que variam de descontos de R$ 800,00 a R$ 4 mil no valor total do automóvel. Isso estimula qualquer consumidor a adquirir um carro”, diz o vendedor de uma concessionária na zona Leste de Teresina, Carlos Eugênio. Outro fator levado em consideração pelo comprador é o tradicional
aumento de preço dos veículos no início do ano, em média, de 3%.

Segundo Eugênio, na loja onde trabalha, as vendas chegam a subir entre 20% e 25% em dezembro, por conta dessa procura do consumidor. Enquanto que a média mensal de comercialização de automóveis é de 600 a 650 por mês, em dezembro, o número sobe para 950 ou até 1 mil unidades.

Bom cenário político e mais emprego favorecem confiança do consumidor
A pesquisa da Fecomércio/ BNB também quis saber o índice de confiança do consumidor teresinense. Entre os 800 entrevistados, que representam 446 mil potenciais compradores da capital, 70,8% responderam que pretendem comprar bens duráveis neste mês de dezembro. Para ele, o cenário político favorável (44,5%) e o desemprego em queda (22%) são os principais responsáveis pela boa situação econômica do Brasil e, consequentemente, resultam em incentivo ao consumo.

O levantamento constatou também que 75,6% dos entrevistados considera que a situação financeira da família está boa, se comparada com dezembro do ano passado. Para 18,8%, está ótima e somente para 5,4% está ruim. Apenas 0,2% disseram que está péssima. Sobre as perspectivas para os próximos 12 meses, 34,1% acreditam que a situação financeira da família estará ótima, 64,9% boa, 1% e ninguém acha que vai estar péssima.

Os consumidores com renda superior a 10 salários mínimos (SM) são os que estão mais otimistas em relação ao futuro financeiro da família. 55% acreditam que a situação vai estar ótima nos próximos 12 meses e 45% acham que estará boa. Entre os teresinenses com renda de 5 a 10 salários mínimo, 37% esperam estar ótimos daqui a um ano e 63% bons. Já os de menor renda (inferior a 5 SM), 26,3% acham que estarão em situação ótima em dezembro de 2011, 72% em situação boa e apenas 1,7% no momento ruim  financeiramente.

41% estão com dívidas em atraso
A perspectiva de compras no mês de dezembro e otimismo em relação ao futuro se dá pela facilidade de adquirir produtos, que são parcelados em até 48 vezes, dependendo do valor e da mercadoria. Por conta disso, 41% dos consumidores teresinenses estão com alguma dívida em atraso, embora a maioria (36,8%) tenha condições de pagar o débito. Cerca de 4,4% não vão conseguir quitar as prestações.

Esse endividamento se dá pelo descontrole dos consumidores nas compras a prazo. De acordo com a pesquisa, 50,6% dos entrevistados utilizam o cartão de crédito como forma de pagamento, seguido do financiamento bancário (usado principalmente para aquisição de veículos e imóveis), com 21,6% do total, dos carnês de lojas (20,1%) e, por último, empréstimo pessoal, 8,8%.
  • Fonte: Jornal O Dia

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