Redirecionando

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

MP pede a cassação de Wilson Martins, Ciro Nogueira e Evaldo Gomes

Reprodução


Passada a diplomação dos eleitos e respectivos suplentes, o Tribunal Regional Eleitoral começa a receber os processos referentes à cassação de diplomas. O Ministério Público Eleitoral, por exemplo, ingressou com uma ação de Investigação Eleitoral (AIJE) pedindo a cassação dos diplomas do governador Wilson Martins (PSB).


O procurador regional eleitoral, Marco Aurélio Adão, também ajuizou o pedido de cassação do diploma do deputado estadual eleito, Evaldo Gomes (PTC), por captação ilícita de sufrágio. Gomes foi eleito deputado estadual com 10.900 votos e conseguiu obter um assento na Assembleia Legislativa.

A assessoria jurídica do exprefeito Silvio Mendes (PSDB) também ajuizou uma ação pedindo a cassação do diploma de Wilson Martins e seu vice, Antônio José de Moraes Sousa Filho (PMDB), acusando-os de  captação ilícita de sufrágio e abuso de poder político e econômico.

Outro processo foi ajuizado pela candidata a suplente do senador Mão Santa, Cassandra de Moraes Sousa (PSC). A candidata pede a cassação do diploma do senador eleito Ciro Nogueira Filho (PP), que obteve a segunda maior votação entre os candidatos ao Senado Federal. No mesmo processo, Cassandra pede a posse do terceiro colocado, senador Mão Santa (PSC). Os processos correm em segredo de Justiça.

O advogado de Wilson Martins, William Guimarães, destacou que aguarda o governador Wilson Martins chegar de viagem para decidir os posicionamentos a serem tomados. “De antemão, já aviso que os eleitorado piauiense pode ficar tranquilo, até porque o ajuizamento da ação não implica o afastamento do governador. Teremos prazo para apresentar a defesa e, certamente, faremos”, garantiu, preferindo não adiantar as estratégias.

Em relação aos prazos, o presidente do Tribunal Regional Eleitoral, desembargador Raimundo Eufrásio, fez questão de frisar que todos os prazos estabelecidos pela legislação eleitoral serão respeitados. Segundo ele, diligências serão feitas e que, por conta disso, não se pode precisar quanto tempo será necessário até que o processo seja levado para apreciação  em plenário. “Não tem previsão do processo findar. Só depois de todas as partes serem ouvidas, o Ministério Público dá seu parecer e se o relator achar que as provas estão consubstanciadas é que o processo será levado a apreciação em plenário”, adianta.

Jornal O Dia

Últimas Notícias

Postagens Populares

CHARGES: Cotidiano - Ofensa escondida

TV AGORA

Marcadores

 
AGORA | by TNB ©2010