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quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Mais de 22,4 mil eleitores do Piauí podem ter o título cancelado

PortalAZ: Mais de 22,4 mil eleitores do Piauí podem ter o título cancelado. Eles integram a lista de 1.472.174 pessoas em todo o país que não votaram e não justificaram a ausência nas três últimas eleições.


Para regularizar a situação, os eleitores têm até o dia 14 de abril para comparecer ao cartório eleitoral mais próximo. O levantamento é da Justiça Eleitoral, que divulgou nesta quarta-feira (09) lista completa dos faltosos

Caso o eleitor tenha deixado de votar no primeiro e no segundo turno de uma mesma eleição, já serão contadas duas eleições para efeito de cancelamento. No Piauí, em 2010, as eleições foram para o segundo turno. Além disso, poderão ser contadas faltas às eleições municipais, eleições suplementares e referendos. Não serão computadas as eleições que tiverem sido anuladas por determinação da Justiça.

Apesar do número de eleitores piauienses ameaçados de perder o título ser considerado grande (exatos 22.424), ele é apenas o 11º maior do país. O maior colégio eleitoral do Brasil, São Paulo, é que registra o maior número de eleitores que poderão ter o título cancelado, um total de 350.816. Em seguida aparece o Rio de Janeiro com 140.339 e Minas Gerais com 131.098. Entre os municípios, São Paulo (capital) também se destaca com o maior número de eleitores irregulares passíveis de cancelamento do título: 110.128 no total.

Eleições anteriores

A atualização cadastral ocorre sempre no ano posterior às eleições. Em 2009, foram cancelados 551.456 de documentos daqueles eleitores que completaram, nas eleições municipais de 2008, três eleições sem votar ou justificar a ausência. No Piauí, mais de 20 mil títulos foram cancelados pela ausência nas urnas.

Consequências

Quem não regularizar a situação do título eleitoral a tempo de evitar o cancelamento do registro, poderá ser impedido de obter passaporte ou carteira de identidade, receber salários de função ou emprego público e obter certos tipos de empréstimos e inscrição.

A irregularidade também pode gerar dificuldades para investidura e nomeação em concurso público, renovação de matrícula em estabelecimento de ensino oficial ou fiscalizado pelo governo e obtenção de certidão de quitação eleitoral.

Imagem: Divulgação

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