Paralisada reforma do Aeroporto de Picos
Imagem do Aeroporto de Picos.
Iniciada em outubro de 2008, as obras de reforma e ampliação do “Aeroporto” Regional de Picos estão paralisadas e o governo do estado não tem qualquer previsão de quando elas serão retomadas.
Até mesmo uma pequena praça que estava sendo construída na entrada do angar não foi concluída e os operários deixaram o trabalho pela metade e nunca mais apareceram.
A primeira licitação feita pela secretaria estadual de Infra-estrutura para conclusão da ampliação e reforma do Aeródromo do “Aeroporto” Regional de Picos, ocorreu no dia 14 de outubro de 2008 e a empresa contratada foi Paulo Lopes Construções e Serviços e Indústria Ltda. O valor do contrato era de R$ 685.676,66e o prazo de execução de 120 dias.
Antes de ser concluída a obra foi paralisada e no dia 6 de outubro de 2009, foi assinado um Termo de Aditivo entre a empresa e a secretaria estadual de Infra-Estrutura, prorrogando o prazo de execução do serviço em mais 60 dias.
No dia 4 de dezembro do ano passado, as duas partes assinaram o Termo Aditivo Nº 3, prorrogando por mais 60 dias o prazo de execução da obra, que mais uma vez não foi concluída e há mais de um mês está paralisada.
Na época da assinatura do primeiro contrato, o então governador Wellington Dias (PT) declarou que estava autorizando a ampliação em 400 metros da pista do “Aeroporto” de Picos, além do sistema de iluminação de balizamento noturno da pisa de decolagens e aterrissagens e da base para revigorar o asfaltamento.
A obra deveria ter sido inaugurada desde setembro do ano passado, a data foi adiada para dezembro de 2009 e agora não existe nem previsão, tendo em vista que o serviço está paralisado. Na época do primeiro adiamento, o governo justificou o atraso dizendo que a empresa que ganhou as licitações não tinha “experiência” para este tipo de obra.
O coordenador do “Aeroporto” de Picos, Lucas Ibiapina, confirmou para a imprensa que as obras estão paradas e não sabe quando serão retomadas. Ele também desconhece os motivos da paralisação, pois não tem acesso às informações que estão com a secretaria estadual de Infra-Estrutura e ele faz parte da secretaria estadual de Transportes.
Fonte:JP.