Redirecionando

quinta-feira, 10 de junho de 2010

ALEPI vai discutir as relações da Pro Brasil com a SESAPI


Kleber x Assis

















- Não entre, não, que eu lhe toro!
Foi com este aviso curto e grosso, dito em tom irado, que o deputado Assis Carvalho (PT) partiu ontem para cima do deputado Kleber Eulálio (PMDB), no plenário da Assembléia Legislativa. Os ânimos entre os dois ficaram exaltados, forçando o tucano Roncalli Paulo a interferir na discussão para acalmar os colegas.

Assis Carvalho, ex-secretário de Saúde, e Kleber Eulálio, ex-secretário de Governo, discutiam fora da tribuna sobre a relação da ONG Pro Brasil com o Governo do Estado. Na sessão anterior, o deputado de Picos ocupou a tribuna para um pronunciamento sobre a ONG, que firmou convênio com a Secretaria de Saúde para receber R$ 600 mil. Pelo convênio, a ONG receberá no mínimo 60% dos recursos do Sus para manter sua policlínica.

O deputado Kleber Eulálio apresentou um requerimento solicitando explicações do governo sobre o convênio, já que, segundo ele, não houve transparência. "Quero apenas saber quem são os funcionários, quantos são e o que estão fazendo. Quero saber, ainda, quais são os veículos locados, quantos são, o quanto custa. Tenho o direito de saber. Não sou obrigado a engolir prato feito por ninguém", posicionou-se Kleber Eulálio.

Assis Carvalho se chateou com a iniciativa do colega, reclamando que Kleber fez o pronunciamento durante sua ausência. Kleber disse que tinha como provar o que estava dizendo, e exibiu uma papelada ao colega. O petista disse que não tinha o que esconder e, se estivesse na sessão, teria votado pela aprovação do requerimento do colega.

Bate-boca à parte, o interessante é que a Assembléia Legislativa inicia, enfim, com um considerável atraso, a discussão sobre relação da ONG ProBrasil com a Secretaria de Saúde. A relação é nebulosa, muito nebulosa, mesmo. Por conta disso, o caso foi parar na Justiça, após denúncia do Ministério Público. E a Justiça determinou a suspensão dos repasses do Sus, no valor de R$ 49 mil mensais, para a tal ONG.
Por enquanto, a Policlínica de Picos é um elefante branco. Lá só existe um vigia. Assim, o debate precisa ser feito. O caso precisa ser convenientemente esclarecido.

Fonte: Diário do povo

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