Ministério Público do Trabalho quer combater a discriminação na Picos e região
Com o objetivo de combater a discriminação no trabalho na grande região de Picos, o Ministério do Trabalho, o Procurador do Trabalho Antônio Gleydson Gadelha de Moura disse que esse mercado não está contemplando todas as pessoas como deveria estar, e um desses problemas está nas pessoas de cor negras que são os mais afetados.
Para ele, esse tipo de discriminação está acontecendo de forma acentuada e por estatística, a percepção é maior quando se estuda os grupos de pessoas e pode ver a forma como vendo excluída da sociedade da qual está inserida.
quisa feita pelo Instituto Ethos e pela Fundação Getúlio Vargas mostra que os negros são apenas 23,4% dos funcionários, 13,5% dos que ocupam cargo de chefia, 8,8% da gerência e só 1,8% entre os executivos. A Constituição de 1988 tornou a prática do racismo crime sujeito a pena de prisão, inafiançável e imprescritível.
De acordo com o procurador, a pesquisa que foi realizada pelo Instituto Ethos e pela Fundação Getúlio Vargas mostra claramente que os negros são apenas 23,4% dos funcionários das empresas, 13,5% desse total ocupam cargo de chefia, 8,8% estão na função de gerência e só 1,8% entre os executivos.
“Discriminação racial é crime inafiançável, e nós vamos começar a punir os infratores desses delitos”, frisou ele.