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domingo, 4 de julho de 2010

Piauí tem a melhor cobertura do Programa Saúde da Família do Brasil com índice de 97,7% da população

O Piauí tem a melhor cobertura do Programa Saúde da Família (PSF) em todo o Brasil. Dados divulgados ontem pelo Ministério da Saúde apontam que 97,7% da população do Piauí é coberta pelas equipes do Programa Saúde da Família, em seguida vem o Estado da Paraíba, com cobertura de 95,2% da população; Tocantins , com cobertura de 88,1%; e Sergipe, com cobertura de 85,6%.

As piores coberturas ocorrem nos Estados maiores. A pior cobertura do Programa Saúde da Família é do Distrito Federal, com 12,3% da população sendo atendida pelas equipes. A segunda pior cobertura é a de São Paulo, com 27,4% da população, seguido do Rio de Janeiro, com 31,3% de cobertura; e do Rio Grande do Sul, com cobertura de 35,7% da população.

O secretário estadual de Saúde, Telmo Mesquita, afirma que o fato do Piauí ter o maior índice de cobertura do país é importante, mas é preciso fazer com que essa cobertura se efe3tive e que ela seja mais completa com a visita das equipes do PSF, formadas por médicos, enfermeiros e agentes de saúde, nas casas dos habitantes das cidades piauienses nas zonas urbanas e rurais.

“O Programa Saúde da Família tem ajudado muito na melhoria dos indicadores da saúde no Piauí e pode ajudar mais ainda fazendo com que nossos companheiros profissionais de saúde, médicos, enfermeiros, dentistas possam estar mais presentes junto às famílias e para isso é importante que os municípios incentivem e fiscalizem”, falou o secretário Telmo Mesquita.

Ele afirmou que o Saúde da Família conta com médicos, enfermeiros, agentes de saúde e dentistas porque também tem saúde bucal.

Cada equipe cuida de mil famílias de uma área, com visitas mensais. Detecta doenças, agenda consultas e exames, busca quem faltou à consulta, vê se o remédio está sendo tomado e ensina a prevenir doenças.

Para especialistas, é importante até em locais onde as pessoas dispõem de planos de saúde privados e hospitais públicos de ponta.

“Muitas doenças são resolvidas na atenção básica, com pouco dinheiro, antes de se complicarem e exigirem tratamentos caros no hospital”, explica Gustavo Gusso, presidente da Sociedade Brasileira de Medicina de Família.

Ele cita a hipertensão arterial como exemplo. Quando não é tratada, pode levar a enfarte, AVC (Acidente Vascular Cerebral) e lesão nos rins.

O Saúde de Família foi criado em 1994. Cerca de metade dos brasileiros -97,8 milhões- é coberta. Um dos obstáculos para a expansão é a falta de médicos que trabalhem em áreas distantes, miseráveis ou violentas.

O secretário Telmo Mesquita informa que o Piauí não destina verbas específicas aos municípios.

A responsabilidade direta é das prefeituras -recebem do ministério R$ 6.500 mensais por equipe. O valor só cobre metade do custo. O resto sai dos cofres municipais.

Embora os Estados não estejam obrigados, 17 financiam o Saúde da Família, incluindo o Piauí.

Dos 224 municípios municípios do Piauí, 223 têm o Programa Saúde da Família. O do município de Nazária, o último a ser emancipado no Piauí o programa está se estruturando.

Cobertura do Programa Saúde da Família reduz mortalidade infantil

Uma das primeiras repercussões da cobertura do Programa Saúde da Família é a redução da mortalidade infantil no Piauí. O secretário estadual de Saúde, Telmo Mesquita, disse que em 2002, a mortalidade infantil do Piauí era de 33,1 mortes para cada grupo de mil crianças nascidas vivas e em 2008 esse índice foi reduzido para 23,9 mortes para cada grupo de mil crianças nascidas vivas.

Para o grupo de crianças de zero a cinco anos, a mortalidade infantil era de 39,3 mortes para cada grupo de mil crianças, em 2002, e em 2008, o índice ficou em 21,3 mortes para cada grupo de mil crianças.

“Também reduziu a mortalidade materno”, declarou Telmo Mesquita.
 
Fonte: meionorte

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