O potencial bioativo do caju prevenir doenças
Suco, doce, licor, cajuína, tudo de bom se obtém do comestível caju. É uma fruta tropical rica em vitaminas e fibras que alimentam. Mas, o caju também tem um potencial ainda inexplorado, a prevenção de doenças degenerativas. É o que indica a Embrapa Agroindústria Tropical, com sede em Fortaleza, escolhida a instituição-líder da Rede Frutactiva, que promoverá pesquisas sobre ingredientes funcionais em frutas.
O acordo entre os organismos de ciência e tecnologia, públicos e privados, de nove países iberoamericanos é o de criar um grupo multidisciplinar que transfira nos próximos quatro anos conhecimentos, metodologias e tecnologias para a obtenção e o uso comercial dos chamados compostos bioativos das frutas tropicais não tradicionais. No Brasil, a Embrapa irá se dedicar especialmente ao caju, acerola, açaí, camu-camu e romã.
Todas essas frutas e outras que farão parte da pesquisa já são conhecidas pela presença de compostos antioxidantes (vitaminas A, C e E, clorofila, fenólicos, carotenóides e fibras) que podem inibir no organismo humano a propagação das reações em cadeia e lesões induzidas por radicais livres, que são degenerativos.
A Embrapa entende que resultados positivos sobre o potencial dessas frutas de prevenir doenças deverão abrir uma nova oportunidade aos produtores regionais: a conquista do mercado da saúde. A Rede Fructativa pretender consolidar conhecimentos e avançar na agregação de valor para frutas como o caju nordestino. Sob a liderança do Brasil, os pesquisadores terão 33 mil euros por ano, até 2014, para mostrar bons resultados.
Acessepiaui
Imagem: Acessepiaui
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