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domingo, 4 de julho de 2010

Picos e mais sete municípios do Piauí participam da Pesquisa Nacional de Vitimização

                                              Imagem: Arquivo
A Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), do Ministério da Justiça, escolheu sete municípios do Piauí para participarem da 1ª Pesquisa Nacional de Vitimização. O levantamento será feito pela Senasp em parceria com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). A população será ouvida sobre condições de vida, os fatores de risco e as percepções de segurança. A ação é pioneira e a partir do resultado da pesquisa serão elaboradas políticas públicas voltadas para a melhoria das condições de convivência e segurança pública da sociedade brasileira e, a cidade de Picos será uma das pesquisadas.

No Piauí, a pesquisa será feita também em Teresina, Esperantina, Floriano, Oeiras, Parnaíba e União. As pessoas serão questionadas se foram ou não vítimas de algum tipo de crime e qual o impacto dessa violência em suas vidas. Essas informações poderão revelar de forma mais precisa a incidência de crimes por áreas e tipos de pessoas mais expostas à violência.

“Temos a orientação da Secretaria Nacional, participamos de um seminário sobre a pesquisa. Ainda vamos receber a estrutura para a execução dela”, afirmou o secretário estadual de Segurança Pública, Raimundo Leite, sobre o levantamento que será realizado pelo Instituto DataFolha, de São Paulo.

As informações deverão revelar o medo do crime e sua relação com possibilidades concretas de vitimização, a experiência do crime do ponto de vista das vítimas além da avaliação das instituições do sistema de segurança pública.

Ficha técnica

Ao todo, serão aplicados questionários em 300 municípios com mais de 15 mil habitantes. Durante sete meses, Serão ouvidas 70 mil pessoas sobre temas como notificação de crimes e atendimento dos órgãos de segurança. A previsão é que os primeiros resultados sejam divulgados em fevereiro de 2011.

Para conferir mais legitimidade à pesquisa, a Coordenação Geral de Pesquisa e Análise da Informação, da Senasp, conta com o auxílio de um Conselho Gestor formado por especialistas no tema, como intelectuais com experiência em pesquisas de vitimização, gestores públicos e secretários de segurança. Esse conselho foi concebido para elaborar o questionário em conjunto com a Senasp, assim como os parâmetros metodológicos da pesquisa.

Boletins de ocorrência apresentam números até 18 vezes menores que pesquisas de vitimização. Segundo a Secretaria Nacional de Segurança Pública, as ocorrências policiais não mostram um retrato real de cada tipo de crime, uma vez que a maioria das vítimas não registra queixa, dificultando a implementação de políticas públicas mais precisas. Estudos internacionais revelam que as pesquisas de vitimização apresentam números até 18 vezes maiores do que os registros em boletins de ocorrências.

O Governo Federal estima que, através da pesquisa, também sejam mensuradas, além do crime e da violência, as razões da existência da subnotificação de crimes e conhecidos os riscos de vitimização em diferentes grupos sociais. Além de possibilitar a implementação de políticas públicas na área de segurança pública, a Senasp assegura que as informações sobre vitimização colhidas através do estudo permitirão definir ações específicas para garantir a segurança de grupos vulneráveis como homossexuais, jovens, idosos e mulheres.

No Piauí, dentre as delegacias especializadas, as que recebem maior número de denúncias são as de proteção ao menor e ao adolescente e a delegacia de proteção à mulher.

Fonte: Sistema O DIA

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