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domingo, 20 de junho de 2010

Doença cardíaca causa 40% das mortes

As doenças do aparelho circulatório são responsáveis por 40% das mortes no país. Apesar de não haver estatísticas precisas, a incidência dessas doenças vem aumentando também entre a população jovem. O cardiologista Nilo Francisco Costa diz que a perda da qualidade de vida e a morte precoce por doenças cardio-vasculares acontecem predominantemente após os 40 anos de idade, mas a juventude vem incorporando comportamentos de risco associados a tais doenças.

"Existem os fatores de risco não modificáveis como as características genético-hereditárias e fatores relacionados ao gênero e à idade. Porém, existem condições facilmente mo-dificáveis, dentre elas o tabagismo, os níveis de colesterol e triglicerídeos elevados, a hipertensão arterial, o sedentarismo, a obesidade, o diabetes, o uso de contraceptivos orais e o estres-se", afirmou. A maior parte das doenças cardíacas pode ser diagnosticada com a ausculta cardíaca, aferição da pressão, coleta de sangue para dosagem bioquímica e outros exames.

O cardiologista diz que a prevenção deve começar na infância, com o intuito de evitar a aquisição de comportamentos de risco. "A intervenção primária em escolas, no lar, nos meios de comunicação, abordando crianças e adolescentes, é, entre todas as estratégias, a ação mais eficiente, pois busca evitar que adquiram comportamentos relacionados aos fatores de risco", disse. Dados da Organização Mundial de Saúde estimam que, por dia, cerca de 100 mil crianças tornam-se fumantes regulares em todo o mundo.

"Um programa de exercícios bem planejado pode aumentar o vigor e a resistência, diminuir a pressão sangüínea, melhorar os níveis de colesterol sangüíneo, auxiliar no controle de peso, auxiliar a reduzir níveis anormais de açúcar no sangue, reduzir o estresse, melhorar o so-no e ajudar a prevenir a osteo-porose na velhice. O controle do peso e do nível de colesterol, bem como o não incentivo ao uso do álcool, também estão entre as estratégias", completa.

O médico diz que não há idade ideal para iniciar o monitoramento cardíaco, através de exames periódicos. "A realização de exames periódicos vai depender do componente familiar com relação à doença cardiovascular e presença de comorbidades (diabetes, disli-pidemia doença renal car-diopatia prévia)", disse. Identificado o problema, o tratamento vai depender do tipo de doença diagnosticada. "Porém, além dos remédios prescritos, a mudança no estilo de vida é fundamental para o sucesso no tratamento".

Na capital, o médico diz que as doenças cardiovasculares ainda predominam entre os adultos do sexo masculino, com faixa etária acima dos 40 anos. "No entanto, nas mulheres, por incorporação dos hábitos nocivos (tabagismo, alcoolismo, sedentarismo, estresse) tem aumentado a incidência de doença cardiovasculares de forma considerável", concluiu.

Fonte: Diario do Povo

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